Auschwitz e a Memória do Holocausto • 4 Dias

Pareceria-Exclusiva a

PINTO LOPES VIAGENS • RICARDO PRESUMIDO Viagem acompanhada pelo historiador especialista na temática do Holocausto

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1º DIA • Tarde: Visita ao Bairro Judaico de Cracóvia, Sinagogas e Museu Judaico da Galícia.

2º DIA • Manhã: Visita pelo espaço do Gueto de Cracóvia e à Farmácia do Justo Tadeusz Pankiewicz, Museu Oskar Schindler; Tarde Pelos trilhos do filme “A Lista de Schindler”: visita ao espaço do Campo de Concentração de Plaszów e aos locais de rodagem do filme.

3º DIA • Visita Auschwitz-Birkenau: visita ao Campo de Auschwitz I e ao Campo de Extermínio de Birkenau.

4º DIA • Museu da Gestapo, Praça do Mercado dos Tecidos e Colina Wawel.

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Alguns testemunhos de alunos que fizeram esta viagem com o Dr. Ricardo Presumido:

Pinpoint-Rosa

O dia em que se esqueça o que em Auschwitz o homem fez ao homem, será o dia mais negro da História. É por isso que é tão importante relembrar o passado e não esquecer, porque apenas os ingénuos acreditam que os erros não se repetem. É, agora mais que nunca, imperial tomarmos consciência disso, numa época em que os partidos extremistas ascendem, ressurgem ondas de xenofobia, e a promessa de ordem e felicidade seduz cada vez mais os crédulos. Cracóvia é uma cidade linda, soalheira, e os polacos desconstruíram a minha imagem preconceituosa dos eslavos, fechados, sóbrios, pouco sorridentes. Não obstante, conseguimos perceber que o domínio soviético ainda permanece como uma ferida aberta nos mais velhos. Já a presença nazi não é um assunto tão delicado. São as propriedades curativas do tempo. É por isso que este facto se torna a causa e o efeito da sua investigação, e é por isso que nos foi permitido fazer esta viagem inesquecível, com dois fabulosos guias. De todos os percursos feitos pela cidade (desde o bairro judaico Kazimierz, até ao guetto, passando ainda pelo campo de trabalho de Plászow, e por Auschwitz I e II ) o que torna mais terrível a experiência do Holocausto, é de certo a forma como tudo foi arquitetado, e a subtileza com que o plano foi executado. E com uma crueza desumana, tudo aconteceu: primeiro, a linguagem codificada, o controlo social, a aparente razão em tudo o que acontecia, deixando as massas calmas e tranquilas à mercê dos alemães. Depois e pelo contrário, a ausência de regras num mundo à parte, que eram os campos, os requintes de crueldade, a total despersonalização das vítimas… Senti o campo como algo abstrato. Não me arrepiou, não havia um cheiro diferente, nem um silêncio especialmente pesado. Era só um lugar, podia ter acontecido em qualquer  outro, com outros. Já esperavamos a morte quando lá entramos, por isso nada nos surpreendeu. O que trouxe as lágrimas aos olhos, não foi a morte, mas sim a vida. Porque os milhões de vítimas são números e as estatísticas são sempre frias, mas encontrarmo-nos frente a frente com as fotografias, as histórias, as vidas, tão banais e semelhantes às nossas, encontramos o verdadeiro propósito desta visita. Que nenhum homem nunca mais, deixe de ser homem devido à falta de humanidade.

Beatriz Sousa, 12ºF, Junho 2016

Pinpoint-verde

Porque gostei da viagem a Cracóvia? Houve espaço para tudo, conseguiu-se conciliar muito bem as atividades. As infraestruturas de apoio foram bastante prestáveis e flexíveis. O grupo esteve sempre unido e, apesar de todo o peso sentimental que o tema do holocausto possa transmitir, houve sempre lugar para brincadeiras e boa disposição .

Francisco Gomes, 12ºF, junho 2016

Pinpoint-Azul

A experiência de visitar Auschwitz-Birkenau foi extremamente marcante e intensa. Antes de ir, passei dias a tentar preparar-me mentalmente para tudo o que iria ver e aprender. Não serviu de nada. Transformar as estatísticas relativas às mortes no Holocausto em caras, em pessoas, foi o mais difícil. Ver que todas aquelas pessoas eram inocentes e que, por detrás de cada história, existia uma família feliz… No entanto, como disse Eli Wiesel, um sobrevivente do campo de concentração de Auschwitz, “por muito difícil que seja, não lhes prestar homenagem e não encarar o sucedido é quase como uma segunda morte”. Agora posso dizer: vi de mais perto a maldade humana e é ilusório acreditar que algo assim não se repetirá.

Sofia Monteiro, 12ºF, Junho 2016